Um charco “infeto”

Filho de Marcelo envolvido no negócio ruinoso da Santa Casa no Brasil

«O filho do Presidente da República, Nuno Rebelo de Sousa, aparece ligado a um negócio controverso da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no Brasil, depois das suspeitas de “cunha” no caso das gémeas luso-brasileiras.»

«Nuno Rebelo de Sousa terá tentado marcar uma reunião entre a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e o presidente do Banco de Brasília no âmbito da iniciativa de internacionalização da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) para o Brasil.»

«A SCML investiu 20 milhões de euros para expandir os jogos sociais a Brasília, capital do Brasil, numa parceria com o Banco de Brasília, mas não teve quaisquer receitas.»

(…)

“ZAP”, 16.12.23

“O investimento no Brasil é que permite que a TAP ainda exista. Foi o melhor investimento que a TAP fez em 50 anos”: Lacerda Machado

«Em causa está o negócio de manutenção no Brasil, que tem sido muitas vezes apontado como um negócio ruinoso»

«Diogo Lacerda Machado defendeu que foi o investimento da TAP no negócio da manutenção da Varig/VEM no Brasil que “viabilizou a sobrevivência” da companhia aérea. A posição foi assumida na audição do antigo administrador na comissão parlamentar de Economia.»

«“Aquilo que viabilizou a sobrevivência durante 15 anos foi o Brasil. E o que permitiu que a TAP se tornasse a maior operadora estrangeira no Brasil foi a VEM. Não havia TAP se não tivesse havido investimento no Brasil”, afirmou.»

(…)

“CNN Portugal”, 09.05.23

A Operação Marquês e os negócios (ruinosos) da PT no Brasil

«O negócio da compra da Oi pela PT é uma das chaves da Operação Marquês. Estes são os bastidores e os detalhes de uma história que cruza Salgado, Sócrates e aquela que foi a maior empresa portuguesa.»

(…)

«Se em 2010, na véspera de um acordo com a PT, a Oi era considerada por Salgado como uma empresa de “grandíssimo potencial” que permitiria atingir o objectivo crucial de a empresa portuguesa permanecer no Brasil depois da venda da participação na Vivo à Telefónica, hoje Salgado considera ruinoso o negócio que tanto apoiou e que foi igualmente apadrinhado e promovido por José Sócrates e Lula Silva.»

(…)

“Observador”, 19.01.17

Fundo de Pensões para negócio ruinoso no Brasil

«90 milhões das pensões da Portugal Telecom foram perdidos no Brasil. A investigação acredita que Ricardo Salgado inspirou a operação, na qual tinha um interesse escondido. »

«A Portugal Telecom usou irregularmente 90 milhões de euros do seu Fundo de Pensões para se envolver, em 2010, num negócio ruinoso no Brasil.»

«O ‘cérebro’ do esquema terá sido Ricardo Salgado, com a ajuda do então primeiro-ministro José Sócrates.»
«Esta é a conclusão para que apontam os responsáveis judiciais da Operação Marquês.»
«O negócio começou na venda da participação da PT numa próspera empresa brasileira de comunicações telefónicas móveis, a Vivo, e acabou na aplicação de parte dessas mais-valias na compra da Telemar/Oi, especializada numa rede de telefones fixos – uma actividade em vias de se tornar residual devido à mudança de hábitos dos utentes.»

(…)

“Sol”, 10.07.17

Estas são quatro amostras, apenas alguns dos “negócios da China que — invariavelmente à custa dos contribuintes portugueses e sempre em benefício de interesses brasileiros — têm sido cozinhados à sombra da “língua universau” desde a imposição manu militari do #AO90 a Portugal e aos PALOP.

Muitos outros roubos e vigarices avulsas pode qualquer um verificar, bastando para o efeito algum trabalho de pesquisa através de qualquer “motor de busca”, desde que inclua critérios de pesquisa tão edificantes como, por exemplo, “negócio ruinoso”, falência, fraude, investimento ou “tráfico de influências”; isto, bem entendido, desde que as constantes sejam sempre “Brasil” (ou brasileiro/s) e “Portugal” (ou português/portugueses); para maior especificidade na obtenção de resultados, a busca poderá envolver ainda instâncias do poder político tuga (Governo, Presidência da República, Parlamento, instituições várias) e também os do lado de lá (Presidência, Senado, empresas privadas etc.).

Os resultados, pela profusão e diversidade das golpadas e dos golpistas envolvidos, com ramificações em áreas tão diversas como as editoras ou a indústria da defesa (militar), poderão surpreender aqueles que, talvez por serem muitíssimo “distraídos”, ainda não entenderam bem o que de facto é a tal “língua universau” e para que serve o “acordo cacográfico”, bem como os acordos subsequentes.

A “profissão” de “bispo” na “terrinha”

Será mesmo preciso fazer mais um desenho? Quanto a coisas do “Jizuiss”, surge agora mais este bodo aos ricos, generosamente providenciado pelos honestíssimos capatazes do 28.º Estado. Eis, em termos vagamente bíblicos, o maná para a Maná, para a igreja “universau”, para a “dos últimos dias” (ou lá o que é), para o dono daquilo tudo (um tal Edir Não Sei quê) e para todos aqueles que, do lado de lá e do lado de cá, andam à babugem, salivando, à espera de que algum coroné lhes atire um osso. E se não for um coroné, então que seja um “bispo”, já não é mau de todo.

Para entender o que se está a passar nesta cadeia industrial das fés, um mercado emergente que encontrou no Brasil terreno fértil para germinar (e congeminar), nem é preciso sequer ligar os pontos — um exercício complicadíssimo, algo ao nível da resolução do Último Teorema de Fermat –, basta ler sequencialmente estas duas peças, a do escritório de advogados ligados ao ramo do import/export de brasileiros e a outra, do “Página Um”, jornalismo de investigação expondo golpadas, conivências e coberturas, desta vez sobre uma das tais seitas brasileiras e as “entidades” tugas que lhes proporcionam cobertura.

E lá voltamos à questão habitual, que de resto resume perfeitamente aquilo que no essencial está em causa: alguém imagina que isto poderia suceder sem a invenção do #AO90, sem o pretexto da “língua universau” e sem a conivência canina dos implicados acordistas-brasileiristas?

Visto D7 para Religiosos em Portugal: Requisitos e Processo

NacionalidadePortuguesa.com.br.

Muitos buscam Portugal como destino para viver, e o visto D7 surge como uma das opções viáveis, especialmente para aqueles com renda própria e atividades religiosas.

Neste artigo, vamos explorar os requisitos, documentação e benefícios do visto D7 para religiosos, guiando você através do processo e esclarecendo as principais dúvidas sobre essa categoria de visto.

Se você é um profissional religioso ou possui rendimentos próprios e considera Portugal como seu próximo lar, continue lendo e descubra como o visto D7 pode ser sua porta de entrada.

O que é o visto D7?

O visto D7 é uma permissão para viver em Portugal, concedida a pessoas que tenham renda própria no Brasil, podendo usá-la para se sustentar no exterior.

No visto D7, Portugal reconhece a possibilidade de residência para aposentados, pensionistas, detentores de rendimentos próprios e religiosos.

Portanto, o visto abrange diversas possibilidades, desde que seja comprovado o preenchimento dos requisitos exigidos, incluindo o valor mínimo anual, com apresentação da documentação adequada.

Categorias de pessoas que podem se candidatar ao visto D7

Podem solicitar o visto D7 para Portugal:

  • Quem já é aposentado e pode comprovar o recebimento dos valores de aposentadoria ou pensões;
  • Quem possui rendimentos de imóveis, bens móveis ou aplicações financeiras, por exemplo;
  • Estrangeiros que vão viver em Portugal para exercer atividades religiosas.
Requisitos para o visto D7 para religioso

Aqueles que exercem atividades religiosas no Brasil também podem ter direito a obter o visto D7 para religiosos.

Neste caso, os indivíduos necessitam ser integrantes de entidades de vida consagrada, ministros aptos a realizar cultos ou que desempenhem a função religiosa profissionalmente.

Ainda assim, sua condição deve ser certificada pela comunidade religiosa a que pertencem, e devidamente reconhecida pela ordem jurídica portuguesa.

No entanto, essa certificação de trabalho religioso ainda deve estar de acordo com todas as normas pedidas pela legislação em vigor em Portugal.

Documentação necessária para comprovar a atividade

Veja a lista dos documentos para requerer o visto D7 para religiosos:

  • Comprovante de hospedagem;
  • Certificado de Registro Criminal da Polícia Federal (PF) e ter o selo da Apostila de Haia;
  • Solicitação para Consulta de Registro Criminal Português: autorização que será repassada ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para verificar se o solicitante do visto possui algum histórico criminal no país europeu.
  • Seguro médico para viagem internacional ou PB4;
  • Uma cópia simples do passaporte do requerente, com validade acima de 90 dias;
  • Uma fotografia colorida e atual no formato 3×4;
  • Cadastro de solicitação de visto totalmente preenchido e com assinatura;
  • Comprovação original de moradia dos últimos 90 dias com nome do solicitante ao visto (conta de água, energia elétrica ou telefone);
  • Carta original da Igreja ou Entidade nacional com reconhecimento em cartório. O objetivo é oficializar a atuação do religioso em um local específico no território português;
  • Carta original da igreja ou entidade portuguesa devidamente reconhecida confirmando a atuação do religioso brasileiro;
  • Documentação de responsabilidade financeira, que pode ser enviada por uma das duas igrejas e/ou entidades religiosas.
Comprovação da renda gerada

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Guilherme

Nasceu o primeiro bebé em Portugal com recurso a inseminação pós-morte

Guilherme nasceu esta quarta-feira no Centro Materno-Infantil, no Porto. Ângela Ferreira, a mãe, anunciou o nascimento nas redes sociais.

Alexandra Campos e Rita Ferreira
“Público”, 16 de Agosto de 2023

Tem o nome do pai, Hugo, e o outro nome que o pai escolhera para ele antes de morrer, Guilherme. Hugo Guilherme nasceu esta quarta-feira às 11h09 no Centro Materno-Infantil do Norte, por cesariana, com 3,915 quilos e 50,5 centímetros de comprimento. É o primeiro bebé concebido em Portugal com sémen preservado de dador falecido.

“Hoje o nosso mundo ficou mais iluminado, o Guilherme nasceu pelas 11:09 com 3,915 kg e 50.5 cm. É um rapagão cheio de saúde ???? obrigada meu amor Hugo Neves Ferreira por me teres escolhido para este sonho! Tão mágico que foi, que está a ser.” Esta foi a mensagem que Ângela Ferreira, a mãe, partilhou nas redes sociais horas após o nascimento do seu filho, uma notícia avançada pela TVI.

Em Fevereiro deste ano, após dois tratamentos que falharam, Ângela anunciou que estava grávida do marido, que morrera com cancro em Março de 2019. Hugo deixara escrito que autorizava Ângela a utilizar o sémen que criopreservou antes de iniciar os tratamentos oncológicos. E ela conseguiu engravidar através de uma fecundação ‘in vitro’. “Foram anos de luta, o processo foi longo e moroso… mas finalmente conseguimos! É com uma alegria enorme e com o coração cheio que partilho que batem dois corações dentro de mim”, revelou, então, no Instagram.

Antes de morrer vítima de cancro aos 29 anos, Hugo tinha procedido à recolha e criopreservação de esperma no Centro Hospitalar e Universitário de São João (Porto), onde estava a ser tratado. E autorizou, num documento escrito, que a mulher continuasse os tratamentos para engravidar após a sua morte.

Ângela protagonizou a batalha pela legalização da inseminação ‘postmortem’ em Portugal. Foi a divulgação da história desta cabeleireira do Porto numa série documental da TVI, em 2020, que originou um amplo debate e mobilização a nível nacional que acabaria por levar à mudança da lei de procriação medicamente assistida (PMA), datada de 2006, e que interditava a concepção de embriões com material genético de dador falecido.

A alteração começou por ser impulsionada por uma petição, seguida de uma iniciativa legislativa de cidadãos, que em poucos dias reuniu o número mínimo de assinaturas necessário para ser discutida e votada na Assembleia da República. Aprovada em Março de 2021, a alteração da lei abriu a porta à concepção e nascimento de Hugo Guilherme. “É um rapagão cheio de saúde”, descreveu esta quarta-feira Ângela, confessando que agora se vai isolar “nesta bolha de amor e aproveitar o máximo”.

A iniciativa legislativa levou a que o PS, o Bloco de Esquerda e o PCP apresentassem projectos de lei no mesmo sentido no Parlamento, onde a alteração à lei da PMA acabou por ser aprovada em Março de 2021, com os votos contra do PSD, do CDS e a abstenção de cinco deputados socialistas.

Até então, havia uma discriminação incompreensível, uma vez que a lei da PMA permitia a inseminação de embriões após a morte e não havia qualquer obstáculo quando estava em causa a utilização de sémen de dador anónimo, que, em teoria, poderia estar vivo ou morto, ao mesmo tempo que não dava esse direito quando o dador era alguém com quem a mulher vivera e deixara expressa a vontade de ter um filho em comum. Ou seja, Ângela poderia recorrer a um dador anónimo para ser mãe, mas não podia utilizar o esperma criopreservado do marido.

[Transcrição integral. Destaques e “links” meus.]

O bebé Guilherme nasceu no dia 16 de Agosto de 2023. Longa vida ao Guilherme, com saúde e alegria, é o que se deseja!

Ainda antes de vir ao mundo já o Guilherme tinha uma longa história, complicada história, difícil história, aliás muito mais difícil do que “apenas” o que implicam as condições naturais que uma grávida enfrenta ao longo dos nove meses de gestação. Pelo contrário, a luta do Guilherme pelo direito de nascer começou antes mesmo da própria concepção. Luta essa em que se empenhou sua Mãe, bem entendido, com denodo e coragem, tendo por base a vontade expressa de Hugo Neves Ferreira, seu marido e pai da criança, anteriormente falecido.

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Cabo Verde, São Tomé, Guiné “e mais não sei quê”

Porque fazem tal coisa? Haverá de facto uma relação directa — ou de causa e consequência — entre a “ponte aérea” em curso e a imposição manu militari da cacografia brasileira? Haverá mesmo um nexo de causalidade, um continuum (planeado até ao mais ínfimo detalhe, será?) entre o #AO90, a invenção da CPLP (1996), o “Estatuto de Igualdade” (ano 2000) e o “Acordo de Mobilidade” de 2021?

[post As “contas certas” da desinformação]

O recente fenómeno de imigração (brasileira) em massa é por demais ilustrativo da forma, já aqui explanada, como está a ser cumprido o plano de anexação.

O nexo de causalidade entre a imposição da língua universau brasileira, a pretexto de uma “unificação linguística” absurda, e o escancaramento das fronteiras (de Portugal e da Europa a 27) a um contingente migratório específico é de tal forma evidente que seria sumamente estúpido atender apenas à causa ignorando os efeitos.

Existe e é grave o silenciamento da realidade através da ocultação de números e do apagamento de factos “inconvenientes”; também existe e é igualmente grave o constante matraquear da imprensa avençada (sob o aplauso trauliteiro da extrema-direita) sobre desmandos ou desacatos provocados por elementos de algumas comunidades específicas — por norma, as de origem asiática e norte-africana. Ocultação por um lado e exacerbação por outro, são estas as duas principais técnicas utilizadas para fazer passar a ideia, facilmente consumível pela opinião pública, de que em Portugal as comunidades estrangeiras ultra-minoritárias é que dão problemas (ou que, em suma, apenas essas minorias existem) mas que a outra comunidade, a ultra-maioritária, ou é toda do mais mansinho que há ou então nem sequer existe e muito menos está em esmagadora maioria no total de estrangeiros que por cá vivem.

Assim, apenas quanto a este particular, ou seja, no que diz respeito a contingentes migratórios e a enorme desproporção entre os de origem africana e o da América do Sul, o mínimo que se poderá ao menos aventar, ainda que apenas em forma de perguntas, é o seguinte:

a) Não existiam já, há décadas, acordos Estado-a-Estado com todas as ex-colónias portuguesas em África?

b) Por exemplo, o “Acordo Geral sobre Migração entre Portugal e Cabo Verde” de 1976 foi revogado? Também por exemplo, o “Acordo Geral sobre Migração entre a República de Portugal e a República da Guiné-Bissau” de 1979 foi revogado? E, ainda por exemplo, o “Acordo Geral sobre Migração entre a República Portuguesa e a República Democrática de S. Tomé e Príncipe” de 1978 foi revogado?

c) No caso concreto de Cabo Verde, foi assinado complementarmente o “Protocolo sobre Emigração Temporária de Trabalhadores Cabo-Verdianos para Prestação de Trabalho em Portugal“, de 1997. Terá sido caso único, um exclusivo de Cabo Verde, ou foram assinados protocolos similares com os demais PALOP?

d) Se efectivamente todos aqueles acordos foram revogados, quais foram os motivos para tal revogação? Não existindo qualquer motivo, como agora se torna quase espectacularmente evidente, então porquê e para que efeitos, em concreto, foram “anexados” — apenas em 2021 — os PALOP ao “Acordo Sobre a Mobilidade Entre os Estados-Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)“?

As perguntas contêm em si mesmas as respostas, por inerência, de tal forma são descaradas estas e tão evidentes aquelas. A relação de causa e efeito, servida assim, a frio, sem meias palavras, poderá para alguns ter um efeito semelhante a levar de repente com um trapo encharcado na cara. É natural que depois um duche venha a calhar.

As ex-colónias portuguesas em África estão mais uma vez a servir para dar cobertura ao plano expansionista que meia dúzia de tugas, mercenários a serviço do Brasil, urdiram pela calada. Dessa urdidura ressaltam quando em vez uns ecos… empastelados. Mas nem esse empastelamento poderá evitar que alguma coisinha ressalte ou ao menos se sobressalte, algures no espaço que sobra da testa acima de dois dedos.

Como no caso desta pérola, que a agência BrasiLusa anda a espalhar por aí e a cujos ossinhos a SICN (who else?) se atirou de imediato: “Portugal introduz pré-pagamento de taxas de vistos em Cabo Verde“.

Ah, sim? Que interessante. Por causa das redes de imigração (ou de emigração) ilegal, dizem. Por causa dos vistos falsificados, dizem. Por causa do “açambarcamento” de vistos, dizem. Por causa de tudo e mais não sei quê, como diz o outro.

Então e isso vale só para Cabo Verde? Só em Cabo verde é que há “redes” e falsários e ilegalidades e vigaristas e bandidos?

Nos outros PALOP não há disso? E no Brasil? Nada? Nadinha? Nem um serviçozinho online?

Ou falam disso para desviar as atenções, para que o pessoal olhe para a Praia ou Santo Antão e não para a Rocinha ou o o Leblon?

Portugal introduz pré-pagamento de taxas de vistos em Cabo Verde

Lusa, SIC Notícias, 14.07.2023

A Embaixada portuguesa no país referiu que a partir da próxima abertura de vagas passará a fazer parte do agendamento o pagamento online, na mesma altura, da taxa de serviço de 4.440 escudos cabo-verdianos (40 euros).

A Embaixada de Portugal em Cabo Verde anunciou que a partir de sexta-feira vai introduzir o pré-pagamento da taxa de serviço no ato de agendamento de pedidos de visto nacionais, para evitar açambarcamento por terceiros.

A Embaixada portuguesa na Praia indicou que a alteração será para todos os requerentes de vistos nacionais, cuja entrega é feita junto da VFS Global, empresa que desde Agosto de 2022 realiza o agendamento e triagem dos pedidos de vistos nacionais da secção consular na capital de Cabo Verde.

Com esta alteração, a mesma fonte referiu que a partir da próxima abertura de vagas (agendada para o dia 14 de Julho, às 14:00 locais) passará a fazer parte do agendamento o pagamento online, na mesma altura, da taxa de serviço de 4.440 escudos (40 euros).

“Condição para que o agendamento fique confirmado. O pagamento poderá ser feito através do portal vinti4 [rede de pagamento automático] “, lê-se na nota, indicando ainda que esta alteração tem por objectivo reduzir a taxa de não comparência de requerentes, que permanece muito elevada, e garantir que cada vaga é de facto preenchida por um requerente de visto que pretende entregar o seu pedido.

Pagamento antecipado da taxa de serviço não representa um custo adicional

“Esta alteração também permite contribuir para que as vagas disponibilizadas sejam efectivamente alocadas a requerentes e não a terceiros”, prosseguiu a embaixada, esclarecendo ainda que o pagamento antecipado da taxa de serviço não representa um custo adicional para o requerente, mas sim a taxa de serviço que anteriormente se pagava ao balcão.

“No acto de entrega do pedido de visto ao balcão da VFS, haverá apenas lugar ao pagamento do emolumento consular [de 9.924 escudos (90 euros), valor não reembolsável] .”, completou.

Numa outra nota publicada na quarta-feira, a embaixada avançou que, para responder “de forma mais precisa e transparente” à procura de agendamento para pedidos de visto de curta duração (Schengen — até 90 dias), bem como para os vistos nacionais (mais de 90 dias), as datas e horários de abertura de novas vagas passarão a ser comunicados, com dia e hora marcada, a cada 15 dias, com a mesma periodicidade.

Próximas vagas serão disponibilizadas a partir de sexta-feira

As próximas vagas serão disponibilizadas a partir de sexta-feira, e as seguintes em 28 de Julho e 11 de Agosto. Em 31 de Maio, a Embaixada de Portugal na Praia informou que registou desde o início do ano mais de 5.200 pedidos de vistos nacionais em Cabo Verde, dos quais 80% para trabalho.

Do total de pedidos de vistos para Portugal — de trabalho, estudo, reagrupamento familiar e tratamento médico –, a embaixada portuguesa avançou ainda que cerca de 3.000 foram concedidos a cidadãos cabo-verdianos.

Em 30 de Outubro, entrou em vigor o novo regime de entrada de imigrantes em Portugal, que prevê uma facilitação de emissão de vistos para os cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), no âmbito do Acordo sobre a Mobilidade entre Estados-membros.

Agendamentos para entrega são feitos através da página de Internet da empresa

Os agendamentos para entrega de vistos são feitos exclusivamente através da página de Internet da empresa, a quem também caberá a “gestão e disponibilização regular de vagas” para esse efeito, enquanto os custos destes serviços são suportados pelos requerentes.

A contratação da VFS Global, um prestador de serviços internacional já usado em mais de 40 postos consulares portugueses em todo o mundo, visa aumentar a capacidade e implementar o acordo de mobilidade da CPLP, mas a decisão final sobre a atribuição de visto continua a ser das autoridades portuguesas.

Entretanto, tem sido muito criticado em Cabo Verde o “açambarcamento” de vagas para pedidos de vistos por parte de empresas e particulares, em que se chega a cobrar mais de 180 euros, num serviço que é gratuito.

O caso motivou reacções do Governo cabo-verdiano, a condenar e a pedir investigações a tal prática, enquanto a Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que está a analisar as denúncias.

Já os vistos de curta duração para o espaço Schengen, são pedidos no Centro Comum de Vistos (CCV), gerido desde 2010 por Portugal, em representação de 19 países europeus.

Segundo ainda a Embaixada de Portugal, desde o início do ano já foram registados no CCV mais de 4.000 pedidos de vistos, dos quais cerca de 3.000 foram concedidos.

………….

[notícias relacionadas]
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[Transcrição integral, incluindo destaques a “bold” e “links”.
Cacografia brasileira da agência BrasiLusa corrigida automaticamente.]

Volta a meio mundo em 40 dias

Depois da visita a Portugal, primeiro, a Cabo Verde de seguida, e ainda antes da viagem a Luanda, prevista para este mês de Agosto, o marido da Janja foi a Bruxelas tratar dos negócios “lusôfonos”. Para que se compreenda o alcance daquilo que está agora em processo de execução, é conveniente que esta espécie de périplo de Estado negocial seja lida em conjunto, seguindo a respectiva cronologia: Lula veio à “terrinha” discursar no último 25 de Abril e, depois de acertar os negócios com a União Europeia, usando membros do “executivo” tuga como papagaios, foi a Cabo Verde agradecer “350 anos de escravatura”, ou seja, na prática, a colaboração daquele pequeno país africano na institucionalização da língua “universau” brasileira. De enfiada, logo após a tomada de posse como soba supremo da CPLB (Portugal, Cabo Verde, São Tomé, Guiné-Bissau, Moçambique, Macau, Timor e Angola), numa vergonhosa cerimónia realizada em pleno parlamento “português”, soma-se agora a simulação de “negociações” com o eixo franco-alemão e, para fechar com chave de ouro (literalmente) a peregrinação do “metalúrgico”, seguir-se-á a “visita de Estado” a Angola, cuja resistência à pax brasiliensis e à sua colonização linguística poderá fazer subir exponencialmente os valores envolvidos para que o preço certo mais uma vez possibilite o aperto de mãos que marca o negócio fechado. Como facilmente se vê, de tal forma descarado é o “apoio” dos fantoches tugas (vulgo, governantes) envolvidos na tramóia, vale tudo para encapotar com uma fábula pseudo-linguística uma colossal fraude político-económica — ou saque, o substantivo é indiferente, ao contrário da substância.

Lula diz que proposta do Mercosul para acordo com a União Europeia foi enviada, mas não será definida em Bruxelas

“Nós concluímos a pauta do Mercosul e já enviamos para os presidentes do Mercosul. Ela não vai ser discutida aqui porque não é a CELAC que tem que fazer o acordo, é só o Mercosul”, disse Lula.

Agência Lusa observador.pt

O Presidente do Brasil disse esta terça-feira que a proposta do Mercosul para um acordo comercial com a União Europeia (UE) já foi enviada, mas não será concluída na cimeira entre europeus e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), em Bruxelas.

“Aqui você [o Brasil] está numa reunião que participam todos os presidente da Europa e todos os presidentes da América Latina e Caribe. É a oportunidade não apenas para fazer acordos, discutir acções conjuntas dos dois continentes, discutir investimentos, como é extremamente importante fazer reuniões bilaterais para que se discuta a aproximação do Brasil com o mundo”, declarou o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, numa transmissão ao vivo online.

“Nós concluímos a pauta do Mercosul [bloco formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai] e já enviamos para os presidentes do Mercosul. Ela não vai ser discutida aqui porque não é a CELAC que tem que fazer o acordo, é só o Mercosul, mas estou achando a reunião extraordinária”, acrescentou.

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